segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Alguém me explica!


Alguém pode me explicar por que estamos vivendo esse momento tipo 'lixo cultural'?
Cara, eu sou do tempo em que se ouvia The Beatles (na verdade minha mãe ouvia eles e eu acabei gostando, mas não e isso que importa), eu cresci ouvindo rock dos anos 80, 70, 60, enfim o rock dos 'enta', e hoje me deparo com essas músicas de modinha que não sabem falar sobre nada além de um namoro que não deu certo ou sobre o fora que o cara levou de uma garota patricinha de quem ele gostava.
Cadê a galera que ouvia Raul Seixas, Cazuza, the Beatles? Por favor deem um sinal de vida, sei que não estou sozinha no mundo, tem que ter mais alguém que ainda ouve uma música que presta.
Me sinto uma alien nesse mundo de 'lixo cultural e tecnológico' (ainda tenho DISCOS das minhas bandas favoritas).
Ainda assim esses modismos ganham cada vez mais espaço, e o pior, ganham espaço porque nós deixamos! Ás vezes realmente sinto raiva de mim mesma por isso, porque mesmo que indiretamente acabamos contribuíndo para que essa praga se espalhe pelo planeta.
No último post a Liarsays estava aqui e disse que o mundo ía acabar em canela. Cara, se os dinossauros vierem pra cá e se depararem com essas modinhas vão voltar pra Marte e nem vão parar pra conversar com a Liarsays (que eu desconfio que tem sérios probleminhas...).
E esta é a letra de Hey Jude, minha música favorita dos Beatles.

Hey Jude

The Beatles

Composição: John Lennon / Paul McCartney
Hey, Jude, don't make it bad,
take a sad song and make it better
Remember, to let her into your heart,
then you can start, to make it better.
Hey, Jude, don't be afraid,
you were made to go out and get her,
the minute you let her under your skin,
then you begin to make it better.
And anytime you feel the pain,
Hey, Jude, refrain,
don't carry the world upon your shoulders.
For well you know that it's a fool,
who plays it cool,
by making his world a little colder.
Na na na na na na na na...
Hey, Jude, don't let me down,
you have found her now go and get her,
remember (Hey Jude) to let her into your heart,
then you can start to make it better.
So let it out and let it in,
Hey, Jude, begin,
you're waiting for someone to perform with.
And don't you know that is just you?
Hey, Jude, you'll do,
the movement you need is on your shoulder.
Na na na na na na na na...
Hey, Jude, don't make it bad,
take a sad song and make it better,
remember to let her under your skin,
then you'll begin to make it better (better, better, better,better, better, oh!)
Na, na na na na na, na na na, Hey Jude
Na, na na na na na, na na na, Hey Jude


Um grande abraço para Paul McCartney que está no Brasil realizando um mega show para os fãs brazucas, que quase morreram quando souberam.
E um abraço pra você, herói, que sobrevive todos os dias, assim como eu, ao modismo que passou a tomar conta do nosso mundo. Não desista, os nossos anos dourados ainda vão voltar (embora muitos digam que não, eu quero acreditar que vão voltar, vocês não imaginam -ou imaginam- o sacrifício que é conviver com a galera dessas modinhas.  Ç.ç )
Jack Roger.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

já faz taaaaaaaaaaanto tempo.

Nossa, já faz taaaaaaaaanto tempo que eu não posto nada que a Liarsays tá aqui do meu lado reclamando.
Não foi de propósito, sério! É que eu esqueci.
STOP! Liarsays vai contar uma história:
"_Então gente, é o seguinte. O mundo vai acabar em canela. É. Não se assustem, eu sei que é terrivel, porque.. Bom, porque é. Porque canela é ruim. Principalmente no arroz doce. Mas os dinossauros gostam. Sim, porque eles respiram canela. Porque eles vivem em marte. E marte é feito de canela. Porque os dinossauros respiram canela, então eles vivem em marte pra poder viver. É, é mais o menos isso. O fato é que, o mundo vai acabar, porque.. Eu estava conversando com um amigos meu dinossauro, porque eu sou amiga deles, e já até respirem canela com eles, mas foi ruim, e fim. Mas então, eu estava conversando com um dinossaouro amigo meu, e ele disse que vinha  na Terra me visitar, e o mundo vai acabar por isso. Porque ele vai respirar todo o oxigênio que tiver no mundo, e soltar em canela. Porque o pulmão dos dinossaouros é revestido de canela e açucar. Mas então. E como eu já respirei canela, vou ser a única a sobreviver. Depois que todo mundo morrer acanelado, ele vai soltar o oxigênio denovo, e eu vou viver feliz pra sempre. Sózinha. Não, sózinha não. Vou ensinar algumas pessoas a respirar canela pra ficarem comigo. Mas só algumas. E.. É isso. Tenham medo, porque é verdade. É, isso é verdade.. Verdade, é."
Agora que ela calou a boca, ou melhor, parou de digitar e irritar todos vocês, acho que perceberam que ela tem sério probleminhas.....
Prometo trazê-la quando tiver terminado o tratamento.
"_MAS É VERDADE, EU VI! QUER DIZER, EU NÃO VI PORQUE EU NÃO VEJO O FUTURO, MAS ELES ME DISSERAM, QUER DIZER, EU PEDI PRA ELES , PORQUE EU NÃO GOSTO DE PESSOAS. AAAAAAAAAAAAAA *BABINHA* O MOUSE TÁ DANÇANDO AQUI *-*"
Tenso, o mouse realmente tá dançando aqui do lado. Medo.
"_ Vou dar sapatilhas de balé pra ele. *-* MAS É VERDADE, OS DINOSSAUROS VIRAM.. E TRARAM CANELA!"
Já devem ter percebido que a cada frase que eu digito ela me interrompe, eu sei, eu sei, crianças são assim.... Fazer o que... Não posso matá-la, não tô afim de ser presa, sou muito nova pra isso.
Tenho que mandar pra Anaburra ler, até daqui a.... Não sei exatamente quando, mas até lá.

Beijos e Abraços,
Jack Roger.

P.S.: XAAAAAAAAAU! E NÃO COMAM CANELA COM ARROZ DOCE, TO FALANDO É RUIM, MANO.
Liarsays.
(prometo manter ela longe do teclado da próxima vez. Jack)

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Epitáfio - Titãs



Epitáfio

Titãs

Composição: Sérgio Britto

Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer...
Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria
E a dor que traz no coração...
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor...
Queria ter aceitado
A vida como ela é
A cada um cabe alegrias
E a tristeza que vier...
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...(2x)
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr...

'Resolvi postar essa música porque são coisas
que espero não precisar escrever em meu epitáfio.
Ainda assim, é uma linda música.'

Beijos e abraços para todos vocês,
e aproveitem o agora, pois as oportunidades do hoje
só acontecem uma vez.
Jack Roger. 

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

primeiro capítulo de where angels fall (agora a ana não tem do que reclamar)


de onde caem os anjos

         “Já parou pra pensar de onde vieram aqueles perfeitos anjos góticos? De onde eles caíram?
         Eu sei que não, eu também nunca parei.
         Até chegar a minha vez de cair.”
          _Ísis.

Capítulo 1-A queda.
         Eu não passava de uma criança, uma garota de quinze anos condenada ao matrimônio. Pior do que isso, deveria casar-me com meu próprio irmão.
         Mas claro, naquela época isso era tão comum.
         Meu irmão seria o próximo faraó de todo o Egito, eu não o conheci porque cresci na terra que mais tarde ficou conhecida por vocês como Babilônia, mas isso foi muito depois daquela era.
         Me trouxeram de lá pois os sacerdotes supunham que a salvação para o Egito estava nesse casamento, não me perguntem o porquê, talvez quisessem apenas se livrar de mim e em seguida de meu irmão para que pudessem tomar o poder.
         Eu era como qualquer criança daquela idade, pequena, pele morena como oliva, cabelos negros e compridos preso em tranças sob um véu de linho branco. Minha roupa era toda feita de linho e usava braceletes de ouro puro com pedras incrustadas.
         Fui levada em uma liteira carregada por escravos até o templo onde meu pai estava me esperando para me dar as boas notícias.
         _Minha filha. _ começou o faraó _Eu já estou velho demais para governar e não tarda à chegar minha hora.
         _Por favor. Pai meu e sol diante de meus olhos _ falei _Não diga uma coisa dessas. Rezo para que viva para sempre.
         Estava ajoelhada aos seus pés, ele estava sentado olhando para o lago onde os flamingos habitavam que ficava na parte de trás do templo. Com uma mão ele brincava com minhas tranças. Todos achavam ele aterrorizador, não só os escravos, mas também os servos, sacerdotes, soldados, escribas, a nobreza, todos, até mesmo os reis de outros reinos. Mas eu sabia como ele realmente era, era carinhoso, atencioso, sábio, em outras palavras um pai.
         _Sabe que a morte nada mais é do que a separação entre a alma e o corpo...
         _E a vida tornar-se-á eterna se a alma encontrar no túmulo o corpo que deverá servir-lhe de moradia até o fim dos tempos. _ completei _Eu me lembro pai.
         _Isso é bom. _ ele assentiu sorrindo _Poderá servir-lhe no futuro. Deve aprender bem os costumes pois, um dia irá precisar deles. E talvez eu não esteja mais aqui para aconselhá-la.
         _Sei que estará meu pai -que o senhor viva eternamente!- pois teu coração és mais leve que uma pluma.
         Ele sorriu e seus lábios tocaram com ternura minha testa.
         _Mas deve saber que, como minha única filha, e única mulher dentre os nobres que foi educada para ser esposa de um faraó, deverá casar-se com Draguir, seu irmão.
         _Como desejar, pai meu e Sol diante de meus olhos -que o senhor viva eternamente.
         Nos levantamos e fomos em direção ao palácio onde um banquete esplendoroso nos aguardava.
         Algumas servas me levaram à meus aposentos, bem, isso até eu estar casada com meu irmão. Uma escrava de estimação que cuidou de mim desde menina logo que minha mãe morreu, e à quem muito estimo e até hoje, muito tempo depois de sua morte. Seu nome era Danúbia, ela era linda, com cabelos escuros como a noite e a pele igualmente escura, seus olhos tinham a cor das areias que margeiam o Nilo e sua voz era doce como o ruflar de asas dos flamingos.
         Estava a banhar-me na água de rosas com leite, quando ela entrou para me ajudar a pentear os cabelos. Ele se ajoelhou perto de mim e começou a escová-los com um pente de madre-pérola que meu pai mandou trazerem de um reino distante, do qual o nome ignoro.
         _Deve estar orgulhosa de seu pai. _ ela disse _Ele conseguiu o que nenhum faraó antes dele pode fazer. Unificou os reinos do norte e do sul.
         _Papai, sempre consegue o que quer. _ respondi automaticamente, eu ainda não havia conseguido digerir a notícia do casamento.
         _Não se preocupe. Talvez esse matrimônio não seja tão assustador quanto parece. Ele não vai te morder. _ riu, adivinhando meus pensamentos.
         _Como sabia que estava pensando nisso? _ surpreendi-me.
         _Cuidei de você desde que sua mãe -que descanse junto aos Deuses- veio a falecer. Te acompanhei por todos esses anos quando foi mandada para terras longínquas, você é como uma filha para mim. E que mãe eu seria se não conhecesse os sentimentos e pensamentos de uma filha.
         Abracei Danúbia como teria feito com minha mãe. Sei que aqui, mesmo os servos e escravos sendo tratados bem, ainda não são tidos como parte da família, muito menos a família real. Mas ninguém precisava saber.
         O banquete era magnífico, com todos os tipos de iguarias que fosse possível imaginar. Frutas, vinhos, manjares, carnes, doces, peixes, aves e ovos, tudo ricamente servido em travessas de ouro e prata, e em enormes jarras com entalhes diversos e escritas de outros povos.
         _Onde está meu irmão? _ perguntei em voz baixa à meu pai que estava sentado ao meu lado.
         _Ele não se úne à nós durante as refeições. Ele passa todo o tempo em uma sala no templo, lá são servidas suas refeições, lá ele dorme, e lá estuda para um dia assumir o trono.
         _Mas por quê? _ não conseguia entender por que alguém se exilaria dessa forma _Ele fez algo de ruim?
         _Não minha querida. _ papai respondeu com voz doce, mas seus olhos pareciam ver coisas terríveis _Foi ele mesmo que escolheu lá viver após a morte de sua mãe. Sua mãe também viveu naquele mesmo lugar por anos, até você nascer, e ela falecer.
         Não falei mais nada durante todo o banquete. E assim fui ficando cada vez mais calada até o dia da celebração de nossa união. A cerimônia seria relizada pela noite, algo que não entendi, não era esse o costume do nosso povo naquela época.
         Durante a realização da cerimônia não consegui ver o rosto de meu irmão e marido. Depois fui levada até uma câmara onde ele me esperava, estava assustada, mais do que assustada, petrificada de medo. Ele fez um gesto para que os servos que estavam lá se retirassem. O medo aumentava a cada minuto.
         _Aproxime-se _ sua voz era profunda _Não precisa ter medo de mim.
         Fui até onde ele estava, ainda não conseguia olhar em seus olhos.
         _Olhe para mim, e diga se sou tão assustador assim? _ um riso parecia brincar em suas palavras.
         Levantei os olhos devagar. Ele certamente era mais velho do que eu, sua pele perecia-se com papiro, mas ainda mais pálido de passar tanto tempo trancado em aposentos sem janelas, com a iluminação que provinha apenas de archotes. Seus olhos eram escuros e profundos como um lago, ele não parecia ser muito forte, mas não era magro como aqueles escribas que andam de um lado para o outro carregando rolos de pergaminhos, era belo, simplesmente belo.
         Você sabe, aquela beleza que faz tudo à sua volta parecer feio e borrado de um jeito estranho, era como se ouvesse uma luz dentro dele que fazia com que você não pudesse olhar nada além dele. Hipnotizante como o olhar de uma serpente mas, todos sabem o que acontece com aquele que se encanta pela serpente...
         _Eu sou assim tão assustador para você? _ senti uma pontada de dor na voz dele que ele tentava esconder com um sorriso.
         _Não. _ minha voz era baixa _Mas ainda assim não queria ter me casado com você.
         _E por quê? _ ele parecia curioso, e não com raiva como imaginei que ficaria se eu dissesse aquilo.
         _Você é meu irmão. Não queria que fosse também meu marido. _ voltei a olhar para minhas mãos que se torciam de leve _Não que eu não goste de você, só não queria que as coisas fossem dessa forma. Você me desculpa?
         _Não há o que desculpar. Você foi honesta, verdadeira, e acredite eu também não quero tomá-la como esposa. _ ele sorriu, dessa vez de verdade _Vou lhe dar a chance de no futuro casar-se com quem desejar. Mas terá de pagar um preço por isso.
         _Que preço?
         _Abandonar a luz, o dia, e viver eternamente para a escuridão.
         O modo como ele disse aquilo me fez imaginar coisas terríveis. Encarei-o, um pouco de medo agora, não dele mas, do que eu iría perguntar.
         _Foi isso o que você fez?
         _Não exatamente. Mas pode-se dizer que é a mesma coisa. _ ele tentou sorrir, mas agora seu rosto estava me dando medo, os olhos brilhavam de forma estranha e o maxilar estava trincado _Vou lhe contar uma história.
         E começou:
         “Acho que você nunca ouviu falar de Drac. Era conhecido como o Deus do Sangue.
         Por eras ele foi venerado por todos os mortais em todos os reinos que vão dos desertos de areia até os desertos congelados, além das montanhas cobertas de árvores onde muitos povos distintos viveram, e muitos viverão. Ele foi adorado.
         Drac teve uma única filha, seu nome era Nefêr, linda como o dia, mesmo nunca tendo podido conhecer sua luz. Para firmar uma união com um faraó mortal, Drac, entregou sua filha Nefêr em casamento.
         Dessa união nasceram duas crianças, um menino, ser da escuridão. E uma menina, filha do próprio Sol me disseram, de esplêndida beleza. Para dar a luz a uma fillha do dia, Nefêr faleceu. O menino herdaria o trono e a menina seria educada longe de onde tudo aconteceu pois seu pai não suportava olhar para ela e ver em seu pequeno rosto todos os traços da esposa morta. O menino herdou a mesma maldição de sua mãe e de seu avô o Deus do Sangue Drac, ele jamais pode ver a luz do Sol. A menina cresceu tendo medo da escuridão sem saber porquê, sem desconfiar que foi na escuridão que nasceu, e foi na mesma escuridão que sua mãe perdeu a vida. Passados quinze anos o faraó adoeceu, seu filho deveria herdar o trono, mas o faraó se preocupava com o que aconteceria à sua filha, a jóia suprema do faraó.
         Seus sacerdotes o aconselharam a casar seus filhos um com o outro, sob o pretexto de manter o poder na linhagem do faraó e garantir que a Princesa do Nilo ficaria segura, que seu irmão, o monstro que a cada sete dias exigia o sangue de servos para se alimentar, não a mataria.
         Mas, mesmo que o sangue de uma filha do Sol tão jovem seja tentador, eu não poderia fazer isso. Não faria algo assim a minha própria irmã.”
         Me sentei ao seu lado.
         _Obrigada. _ falei, ele me olhou intrigado _Sabe, por não me matar assim que pus os pés aqui. Foi muito gentil de sua parte.
         _Mas você não respondeu. _ ele me lembrou _Abriria mão de tudo isso?
         _Acho que sim.
         _Não deve achar, precisa ter certeza.
         _Eu poderia pensar sobre isso?
         _É o melhor a se fazer. _ ele respondeu _Pois é algo que não tem volta.
         Depois dessa conversa o clima tenso e assustador diminuíu, ele me ensinava tudo o que sabia sobre o governo, como deveria agir em determinadas situações, como dirigir ordens em pessoas a partir de sua colocação hierarquica. O que fazer em uma guerra, como declarar ou evitar uma. Relações diplomáticas com outros reinos.
         Passaram-se dois anos desde o casamento, e eu ainda não entendia por que eu tinha de aprender tudo isso. Afinal, ele estaria lá para governar também, não estaria?
         Estavamos no meio de uma dessas aulas, quando um mensageiro entrou e nos convocou para irmos ver nosso pai, ele estava no leito de morte.
         Como era dia meu irmão não pode ir, apenas eu fui vê-lo.
         Foi horrível a forma como o encontrei, pálido, magro, fraco, deitado sobre finos tecidos, os olhos fundos e já sem luz. Mal conseguindo falar. Toquei seus finos dedos.
         _Ne... Nefêr... _ ele não me reconheceu, achava que eu era minha mãe, a Deusa Nefêr _É... É mesmo... Você...?
         Não tive coragem de dizer a verdade.
         _Sim, sou eu. Vim vê-lo.
         Seus olhos ficaram marejados de lágrimas.
         _Me desculpe... Nefêr... _ as lágrimas corriam por seu rosto _Me... Desculpe... Senti tanto... Sua falta...
         _Eu o perdoo. _ respondi, mesmo sem saber do que falava _Eu amo você.
         Seus dedos se enroscaram nos meus, em uma tentativa de os apertar, mas ele não tinha mais força para isso. Em resposta segurei suas mãos entre as minhas.
         _Can... Cante para mim... Nefêr. _ ele arfava _Cante... Por favor... Cante...
         Não havia como recusar isso. Lembrei da canção que meu irmão quase sempre cantava quando estava feliz, quando lhe perguntei que linda e estranha canção era aquela ele me disse que era a canção que nossa mãe sempre cantava quando estava feliz. Foi a mesma que cantei, era uma melodia lenta, a música falava de grandes heróis que partiam em jornadas fantásticas e de alguém sempre esperando que eles retornassem, sobre amor, coragem, amizade e lealdade, tudo o que é preciso para vencer qualquer perigo. Não é?
         Ele sorriu, seus olhos brilhavam fraco, lágrimas, desta vez de felicidade, escorriam de seus olhos. E ele morreu.
         Voltei para onde meu irmão me esperava, contei o que aconteceu.
         _Foi errado? _ questionei _Enganá-lo daquele jeito, foi errado?
         Ele me abraçou como papai fazia quando eu era mais nova.
         _Não, não foi. Você o perdoou, e o fez feliz uma última vez. Foi a melhor coisa que já vi alguém fazer por ele em todos esses anos.
         _Sim.
         _O quê?
         _Sim. É a minha resposta.
         E a partir daí ele começou a me explicar coisas sobre a natureza da criatura que ele era, e que eu iría me tornar. Assim passaram-se os meses.
         Certa noite, após me explicar porque somos tidos como Deuses, ele me contou da marca.
         _Eu preciso marcá-la. _ explicou _Drenar um pouco de seu sangue e prepará-la para a transformação.
         Ele pegou meu braço, e o puxou para perto de si. Percebi que, depois de tanto tempo junto dele, eu não tinha medo, eu gostava dele, mais que isso, estava apaixonada por ele.
         _Se eu fizer isso _ sorri para ele _Ganho seu coração?
         Ele me olhou espantado, se inclinou, beijou minha testa como meu pai fazia e então repondeu.
         _Se eu tivesse um, ele seria seu.
         Com uma faca prateada ele cortou meu braço, não muito fundo, mas o suficiente para que eu perdesse bastante sangue. E o derramou em um cálice dourado, depois bebendo dele.
         Com a perda de sangue repentina logo perdi os sentidos. Acordei pela noite, não sabia quanto tempo havia se passado, mas não tinha mais um corte no braço, nem mesmo uma cicatriz.
         _Está na hora. _ ouvi sua voz de algum lugar no meio da escuridão _Eu temo que será algo extremamente doloroso.
         _Não tem problema.
         Ele foi até onde eu estava e mordeu com força meu pescoço, senti meu coração parar e em seguida bombear a maior quantidade de sangue, ou talvez todo ele para aquela direção. A dor, bom aquela foi a pior parte, era como ter sua pele rasgada, ou queimada, depois quando ele parou de beber, quando não havia mais sangue ali, apenas o suficiente para me manter viva durante a transformação, senti como se milhões de agulhas estivessem sendo pressionadas sobre cada centímetro de minha pele e apertadas até atravessarem os ossos. O ar a minha volta parecia ser composto pelo calor de uma imensa fogueira, minha respiração estava estranhamente rasa, curta, como quem está sufocando. Hoje vejo muitas garotas por aí querendo virar essa criatura em que me tornei, mas elas não fazem ideia do que passei. A transformação dura por sete dias, foram os sete mais dolorosos dias da minha existência. Essa dor é o preço que você paga por se tornar imortal. A dor, e ser condenado à escuridão por toda a eternidade.
         No sétimo dia a dor amenizou-se, mas também não sentia meu corpo. Pensei que tivesse morrido.
         _Consegue me ouvir? _ a voz baixa e tensa de Draguir, meu irmão, parecia vir de um lugar distante na câmara, mas ainda assim fui capaz de ouví-lo.
         Tentei levantar mas isso fez com que minhas pernas doessem e eu caísse no chão frio de pedra. Draguir me levantou.
         _Está fraca. _ me explicou _Precisa comer algo.
         _Não sinto fome. _ era verdade, não tinha fome, apenas uma sensação horrível na garganta como se ela estivesse completamente seca ou sido esfolada e em seguida jogassem água do mar nela. Podia sentir o gosto da carne inchada dentro do meu pescoço.
         _Está com sede Isís?
         É claro que estou, que pergunta mais boba para se fazer, ele não podia ver em meu rosto a necessidade de amenizar aquela horrível sensação na garganta? Eu sentia como se minha sede pudesse atingí-lo.
         Apontando para o canto da câmara onde uma escrava estava encolhida, os pés e as mãos amarradas, uma mordaça impedia que ela gritasse. Ele disse:
         _Vá em frente. Beba.
         Foi quando senti aquele cheiro, as cordas estavam muito apertadas e esfolavam os pulsos e tornozelos os fazendo sangrar. O aroma era delicioso, como o do vinho, só que melhor.
         Me abaixei onde ela estava e lambi o sangue que escorria dos machucados, ela tentava gritar, mas eu não me importava só queria saciar aquela sede monstruosa que me abalava. Dei mordidas profundas em seus braços fazendo o sangue jorrar em minha boca, lágrimas lavavam sua face. Quando não tinha mais o que sugar de seus braços e feridas senti aquela pulsação rápida  sob minha cabeça, aquele tipo de pulsação que ocorre quando estamos assustados e todo o nosso sangue vai para um mesmo lugar. A pulsação vinha de uma enorme veia no pescoço. Meus novos dentes afiados como navalha cortaram a pele daquela região com facilidade, o sangue que vinha para minha boca e escorria pela minha garganta estava muito mais quente, não conseguia parar de beber, suguei até sentir o gosto da carne ao invés do sangue. Aquele gosto me dava nojo. Foi ao sentir aquela garota morrer em meus braços, que eu me senti mais viva.
         Virei para Draguir, ele parecia satisfeito com minha reação.
         Olhei para a moça que havia acabado de matar, puxei a mordaça, e com surpresa constatei que não se tratava de uma escrava, mas sim de Kala, a filha de um nobre.
         _Está com pena da filha daquele homem? _ ele se referia à um dos nobres que eu provávelmente não conhecia, pois passei muito tempo em outros reinos.
         _Na verdade, não. _ respondi indiferente.
         _Ainda bem.
         _Por quê?
         _Porque... _ seus dedos tamborilavam sob o tampo de uma mesa _foi o pai dela, junto com os sacerdotes que planejaram o nosso casamento. Eles achavam que eu a mataria, assim o povo exigiria minha morte. Como nosso pai estava muito doente ninguém desconfiaria se ele morresse em seguida de desgosto. Assim, quem assumiria o poder minha cara Isís, pode responder?
         _Eles... _ todas as respostas para esses anos de exilamento vieram em minha mente de uma vez.
         _Exato.
         Logo alguns servos foram chamados para se livrarem do corpo, eu não suportava o cheiro da carne. Acho que a partir de hoje nunca mais ponho um pedaço de carne na boca, não que eu precise me alimentar de algo mais do que sangue, claro.
         Logo a história da morte de Kala se espalhou, e claro, todos culparam Draguir afinal, ele era o único Deus que eles conheciam que precisava beber sangue. Ele foi condenado a morte, exposto ao Sol.
         _Draguir, eles não podem fazer isso com você! Você é o Faraó! _ tentava convencê-lo a escapar.
         Alguns de nossos servos mais leais estavam dispostos a guiá-lo por passagens subterrâneas até próximo ao porto e escondê-lo dentro de um sarcófago e enviá-lo à terras distantes onde poderia ficar escondido até que o ocorrido fosse esquecido. Mas ele se recusou, e depois de dois dias os guardas entraram na câmara para buscá-lo.
         _Não se preocupe Isís. _ ele sorriu para mim _Eu sempre quis ver o nascer do Sol. Te amarei quando morrer, porque essa criatura que sou não tem coração para sentir. Mas quem sabe quando este corpo for destruído, eu volte em um que tenha coração, que possa te amar.
         Depois disso não o vi mais. Uma de nossas servas recolheu suas presas que ficaram na areia onde o corpo dele respirou pela última vez. As presas foram presas a um fio de ouro, bem resistente, que até hoje uso em memória de Draguir.


Este é o primeiro capítulo de De Onde Caem os Anjos.
Espero sinceramente que gostem.

E as asas lá em cima penduradas é em alusão ao título do livro e do primeiro capítulo, achei que ficaria legal algo para representar a queda de um anjo, e asas penduradas me pareceram servir como uma luva. Mas ficou muito bom, na minha opinião.
Qualquer coisa comentem!

Beijos e abraços com o calor do Egito Antigo,
Jack Roger.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Viva! Viva! Viva a Sociedade Alternativa!



Gente eu adoro essa música, por isso tô postando ela aqui :)

Sociedade Alternativa

Raul Seixas

Composição: Paulo Coelho / Raul Seixas
Viva! Viva!
Viva A Sociedade Alternativa
(Viva! Viva!)
Viva! Viva!
Viva A Sociedade Alternativa
(Viva O Novo Eon!)
Viva! Viva!
Viva A Sociedade Alternativa
(Viva! Viva! Viva!)
Viva! Viva!
Viva A Sociedade Alternativa...
Se eu quero e você quer
Tomar banho de chapéu
Ou esperar Papai Noel
Ou discutir Carlos Gardel
Então vá!
Faz o que tu queres
Pois é tudo
Da Lei! Da Lei!
Viva! Viva!
Viva A Sociedade Alternativa...
"-Faz o que tu queres
Há de ser tudo da Lei"
Viva! Viva!
Viva A Sociedade Alternativa
"-Todo homem, toda mulher
É uma estrela"
Viva! Viva!
Viva A Sociedade Alternativa
(Viva! Viva!)
Viva! Viva!
Viva A Sociedade Alternativa
Han!...
Mas se eu quero e você quer
Tomar banho de chapéu
Ou discutir Carlos Gardel
Ou esperar Papai Noel
Então vá!
Faz o que tu queres
Pois é tudo
Da Lei! Da Lei!
Viva! Viva!
Viva A Sociedade Alternativa
Viva! Viva!
Viva A Sociedade Alternativa...
"-O número 666
Chama-se Aleister Crowley"
Viva! Viva!
Viva! A Sociedade Alternativa
"-Faz o que tu queres
Há de ser tudo da lei"
Viva! Viva!
Viva! A Sociedade Alternativa
"-A Lei de Thelema"
Viva! Viva!
Viva A Sociedade Alternativa
"-A Lei do forte
Essa é a nossa lei
E a alegria do mundo"
Viva! Viva!
Viva A Sociedade Alternativa
(Viva! Viva! Viva!)...



Eu sei, eu sei, vocês também adoram essa música. Aqui em baixo está uma imagem que encontrei no internet (dããã. onde mais?).

Um abraço e um beijo de mim,
Jack Roger.


Toca Raul!!!!!!!

Sinto muito, muito mesmo ç.ç

Gente, foi mal, de verdade. Prometi postar o primeiro capítulo do romance mas o arquivo apareceu como corrompido e não abriu. Eu queria tanto que vocês lessem (prncipalmente a Ana, que está morrendo de curiosidade e ainda não pode ler).
Novamente, foi mal. Espero que compreendam.
Beijos para quem estiver lendo,
Jack Roger.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Doces ou Travessuras?


Sei que é cedo, mas na quinta só vou ter tempo para postar o primeiro capítulo de De Onde Caem os Anjos, então aqui vai um post especial do Dia das Bruxas.
Eu adoooooooro esse dia, não tem dia mais lindo, mágico, inacrebilível, do que o Dia das Bruxas.
Então já vou desejando um ótimo domingo para todos os bruxinhos e bruxinhas que estejam lendo isso, pois o Samhain é uma data especial para todos que conhecem seu verdadeiro significado. Se ainda não conhece procure descobrir pois é uma festividade magnífica que merece ser reconhecida.
Curtam o Samhain dá melhor forma que puderem, divirtam-se.

Afinal, o Dia das Bruxas só acontece uma vez no ano........

Então...

Doces ou travessuras?♥
Jack Roger.

Mapa (muito estranho) do Brasil


Tenso Ç.Ç

Dá pra acreditar !?!


Eu estava na sala de informática (na verdade estou), quando uma menina diz: 'Estou com sorte?' (ou é horóscopo do orkut, ou botão de ajuda em pesquisa do google). E pensei: Será que alguém acredita em horóscopos? Sério. Não dá pra acreditar em muita coisa do que ouvimos falar, tipo assim o Acre.
Alguém já VIU o Acre? Eu nunca vi esse lugar, nem conheço ninguém que seja de lá.
Eu e um amigo meu estavamos discutindo sobre esse assunto, e chegamos a conclusão de que o Acre não existe! Repito, NÃO EXISTE!!!
Imagine que você vai no aeroporto e pega um avião pro Acre, na metade do caminho a aeromoça fala: "Você foi enganado, o Acre NÃO EXISTE! Nós mentimos pra você, você vai pro Amazônas, vai pro meio do mato e não vai ter como voltar, seu trouxa! O ACRE NÃO EXISTE!"
Tipo assim, tenso.
Sei lá, deve ser tipo Avalon (aquela ilha que vive mudando de lugar), ou um buraco negro.... Não sei. Mas de qualquer jeito eu não conheço aquele lugar, acho que é mais fácil acreditar em horóscopo do que na existência do Acre (e olha que ninguém acredita em horóscopos).
Hei! Será que se eu fugir pra lá posso ser encontrada? Se a teoria do buraco negro for real, acho que não. Mas quem sabe, vale a pena tentar. Pensando bem, não vale, não.
Talvez o Acre seja um conto de fadas que os pais contam pros filhos, pra assutá-los. Tipo assim:"Se você não ficar quieto (dormir, tomar banho, qualquer coisa que os filhos não queiram fazer) eu vou mandar você pro Acre, seu filho da mãe! Agora vai!!!". Entendeu?
Sei lá, um pai deve odiar muito o filho pra mandar ele pra um lugar que ninguém sabe se existe (será que meus pais já pensaram em me mandar pra lá? \0.0/ ).

Se alguém que mora no Acre está lendo este post, não precisa ficar com raiva, só de um sinal de vida, por favor! Acabem com a dúvida! Precisamos saber como é esse lugar, ou se ele realmente existe ao invés de se tratar de uma artimanha utilizada para fazer o Brasil parecer maior e assim enriquecer outros países ao qual essa área pertença (isso não é real, apenas uma suposição criada por adolescentes vagabundos que não tem o que fazer da vida).

Um abraço (confuso) pro pessoal que lê isso, e pra galera do Acre (se ele existir).
Jack Roger.


segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Você acredita em anjos?

Qual a sua definição de 'anjo'?
De Onde Caem os Anjos é um romance de minha autoria, os capítulos serão postados aqui no blog mesmo. Como são capítulos longos vão demorar um pouquinho pra chegar, mas na quinta-feira ( provávelmente ) o primeiro já vai estar disponível.
De Onde Caem os Anjos é uma histórias de vampiros tradicional, nada de andar de dia ou beber sangue de animais; aqui se os vampiros saem no Sol queimam, se são expostos ao alho, água-benta, cruzes ou qualquer símbolo da fé cristã, é pior do que a mais vil tortura. Eles não se importam se você é uma boa pessoa ou não, o simples fato de ser humano já o torna uma presa em potencial.
Esta é a história de uma vampira conhecida como Isís, princesa do Nilo. Que vaga pela eternidade em busca de suas vítimas, ou a 'refeição de hoje' como ela mesma gosta de chamar.
Ela vem para o Brasil onde viverá com uma família humana que conhece em parte seu segredo, mas que são obrigados a permanecerem calados por causa de um pacto firmado na antiga Babilônia em 2000 a.C, isso deverá manter a fachada de 'pessoa normal'.
Enfrentando a dificuldade de lidar com vampiros selvagens, Malignos ( espíritos que assumem a forma de pessoas que morreram recentemente ), Streghas ( bruxas italianas que tem uma antiga richa com os vampiros ), Djinn (gênios do deserto que em troca de 'realizar' um desejo absorvem sua alma -que serve de alimento para eles ) e Lupinos ( metade homem metade lobo, que assumem essa forma durante a lua cheia, se alimentando de corações humanos deixando o resto intacto ).
Além de lidar com estas horríveis criaturas ainda irá travar uma batalha épica com seu maior inimigo: Drácula.

"_Eu nunca amei ninguém além de Draguir, meu irmão. Todos os homens que tive depois dele foram meramente por conveniência. As vezes me questiono se tenho um coração.
Por mais desesperador que seja, a resposta é não.
                                                                                     _Isís"

"_Por que a noite é a melhor hora para nós? _ olhei incrédula e depois ri, brincando _Porque é quando nós vampiros podemos sair sem a preocupação de que estarão olhando para nossas meias.
                                                                                                                                             _Isís"

Já dá pra ter uma ideia de como vai ser não é?
Um abraço carregado por morcegos,
Jack Roger.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Sabem por que eu odeio essas aulas de informática?

No começo do período letivo as aulas de informática eram as mais legais. Não era informática, era Linguagens e Serviços Tecnológicos (um nome bem mais bonitinho na minha opinião).
Estava tudo muito bem tudo muito bonito, só tinhamos que fazer trabalhos de mídia, até que o professor ficou sem ideias, e resolveu dar aula de Excel.
EU ODEIO EXCEL! NÃO QUERO APRENDER EXCEL! ELE JÁ ME ENSINOU ISSO NO COMEÇO DO ANO NO CURSO NOTURNO, PENSEI QUE TINHA ME LIVRADO DESSA MATÉRIA!
Sabe quando você tem aqueles sonhos em que está caíndo por um buraco e não tem nada em que segurar? Foi mais ou menos o que eu (e mais da metade da sala) senti.
Pensei em cometer suicídio, ou homicídio.

Momento Flash Back:
"_Na próxima aula vai ser: Excel! _ ele fala como se fosse a melhor coisa do mundo (até parece).
Os olhos dos alunos ficam vermelhos. Ele está destinado à morte por linchamento.
Eu deixei o Twitter de lado (mais tarde twittei o que aconteceu, mas isso não vem ao caso), minhas mãos coçavam de vontade de estrangular 'alguém', nem preciso dizer que era o autor da frase "Na próxima aula vai ser:Excel!".
Pensei: 'Deus, dai-me paciência, porque se me der força eu mato esse homem!'.
Saí da aula com vontade de jogar um gabinete na cabeça dele.
Fim do Flash Back."

Se eu pudesse voltar no tempo impediria a criação desse programa maldito (tô falando do Excel, viu gente).
Mas agora temos que aceitar os fatos (ou planejar um sequestro seguido de assassinato, mas prefiro aceitar os fatos), respirar fundo e tentar lembrar do que eu havia aprendido de Excel, o que não é muito, e que futuramente nem vou usar.

Beijos com sabor de morango,
Jack Roger.
É mais ou menos o que eu queria fazer com esse programa, e com a aula também (aulas vagas seriam mais proveitosas do que o que ele TENTA ensinar, porque não tá tendo muito sucesso).

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Eu gosto, quem não gosta...

Todos temos gostos que podem ser.... Como posso dizer.... Estranhos .
Mas tudo bem, já estamos acostumados, ou não.
Vocês se lembram quando a moda eram os cowboy's? Você sempre dava de cara com um na rua, e nos lugares onde menos se espera.
Houve também a moda dos funckeiros, onde você passava tinha algum MC tocando, ou um grupinho de garotas dançando usando shorts minúsculo e blusinhas apertadas.
Teve a moda Calipso e Dejà Vu, meus Deuses, aquelas músicas não paravam de tocar em todos os lugares. Em festinhas com os amigos: Dejà Vu / Calipso; em festas de aniversário: Dejà Vu / Calipso; em casamentos: Dejà Vu / Calipso; em festas de formatura: Dejà Vu / Calipso. Se as pessoas fossem fãs pelo menos, seria compreensível, mas elas só escutavam aquelas músicas porque era MODA!
As vezes essas modinhas irritam, porque fica difícil diferenciar um fã de um pôser.
Agora a moda são os COLORIDOS, também conhecidos como Power Pop. Nada contra as calças e os óculos, eu sei que eu não usaria, mas não critico quem usa. São até bem bonitinhas ( se formos comparar com outras modas que surgiram... ), algumas estravagantes demais, mas bonitinhas. Agora como diferenciar um Power Pop de verdade de um pôser que só vai na modinha?
Eu tenho um primo ( podem me torturar mas não digo o nome ) que vivia falando criticando e fazendo piadinhas sobre as calças coloridas quando começaram a aparecer algumas pessoas vestindo elas. Assim que virou moda não deu outra, em uma semana ele estava usando uma franja cobrindo parte do rosto ( você conhece, aquelas franjas que a maioria dos emos usam ), um óculos colorido e uma calça amarelo-canário. Preciso dizer mais alguma coisa?
É super legal haverem tantas tribos urbanas, o problema são aquelas pessoas que não decidem por uma nem por outra e ficam 'migrando', poxa, porque elas simplesmente não escolhem uma com que sintam afinidade, ou não escolhem nenhuma e ficam na deles?
As MODAS também atrapalham. Eu não gosto de seguir moda, eu crio minha própria moda, não preciso de ninguém me dizendo o que combina com o que, e o que devo vestir para ir em tal lugar. Visto o que quero, porque vivi num país LIVRE, e não sou escrava da moda, e nem das modinhas que surgem e logo morrem.
"Liberdade, Igualdade e Fraternidade! Liberdade, Igualdade e Fraternidade! Liberdade..."
Tá... Exagerei.
Beijos e Abraços com cheiro de chocolate
 e asas de borboletas,

Jack Roger.

Não têm absolutamente nada a ver com o assunto deste post, mas eu achei a imagem tããããão bonitinha ♥

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Meu diário, coisas que vivi....

Um diário serve para várias coisas, como contar o que fizemos, o que queremos fazer, colar uma foto ou um recorte, pedir dedicatórias, falar de tudo ou de nada.
Enfim, um diário serve para contar nossas vidas, ou melhor, quem nós somos. Tem coisas que você escreve em seu diário mas não conta para um amigo, ou conta para um amigo mas não escreve em seu diário.
Eu resolvi fazer diferente, meu diário é um Diário de Bordo, e qualquer um pode lê-lo. Só não me responsabilizo por possíveis comentários, afinal é o meu diário, e é como tal que será escrito.
Quem nunca fez um diário na vida? Bem se já fez, sabe como esse blog vai ser. Se nunca fez, vai ficar surpreso mas pode gostar.
Minha vida a partir de hoje vai ser escrita nesse espaço, começando hoje no dia 08 de outubro de 2010, ás 22:24 na cidade de Rancharia, estado de São Paulo no Brasil.
Serão grandes aventuras, e você vai participar, através dos meus posts. :)

Abraços,
Jack Roger.