sábado, 16 de junho de 2012

Doujinshi ^^

Sarah Holmes
& Collins


É isso aí meus amigos, eu pretendo fazer um doujinshi, sabe como é? Criar algo sem a influência de um editor e ver o que os fãs acham.
Será um mistério... Sério, o tema que escolhi é mistério, contando a história de Sarah Holmes, filha de Mycroft Holmes o irmão mais velho de Sherlock Holmes.
Eu realmente espero que vocês gostem. Aí vai a sinopse:


"Uma série de estranhos suicídios tem deixado Londres abalada, quando om corpo de Lady Elizabeth Davis é encontrado a Scotland Yard decide abandonar o orgulho de lado e pedir ajuda a única pessoa que pode descobrir algo: Sherlock Holmes.

Infelizmente seu paradeiro é desconhecido, seu irmão Mycroft se recusa a ajudar no caso, pois está ocupado com questões de Estado, só restando um último Holmes a disposição, e mesmo contra a própria vontade eles pedem ajuda a Sarah Holmes, estudante de um rígido colégio interno. 

Enquanto busca entender esses suicídios ela se topa com uma antiga Ordem Secreta, e pistas do possível paradeiro de Sherlock Holmes."


Acompanhem e ajudem
dando sua opinião. 
Jack ^^

quinta-feira, 7 de junho de 2012

O Lamento de Jack

Novidades, eu baixei a música O Lamento de Jack (Nightmare Before Christmas) para ouvi-la infinitamente em casa enquanto escrevo meu livro por isso decidi colocar a letra dela aqui. Aproveitem para cantar também ^^
Ninguém pode negar que
No que eu faço eu sou o melhor
Meus talentos não preciso provar
Sou o rei das surpresas
Na escuridão faço tudo com muita maestria
Basta só um simples gesto
Com a minha mão e o medo surge no olhar
Sei fazer um adulto sentir terror
Feito uma criancinha a chorar

Mas ano após ano é tudo igual
E já não aguento esse festival
E eu Jack o rei do horror
Quero algo mais
Algo superior

Eu sinto que bem dentro de mim
A uma dor que não tem fim
Lá fora bem longe do meu lar
Meu coração quer me levar

Sou o rei do horror
E o às do terror
E você logo vai se assustar
Eu vou na lua cheia
A noite inteira como um bicho que ninguém pode ver
Caso não me conheça
Eu tiro a cabeça e mostro todo o meu talento
Não há um animal tão irracional
Com um grito tão feros e violento

Mas quem poderia imaginar
Que o rei do horror o esqueleto sem cor
Não é mais feliz no seu reino de terror
E a sua coroa quer entregar

A escuridão me invade assim
Como uma dor que não tem fim
Eu sou um rei com fama e poder
Que só queria não mais sofrer

Errata errada erroneamente escrita

Oi! Queria começar me desculpando por ter ficado ausente por tanto tempo, prometo não fazer mais isso, verdade... Bem, talvez de vez em quando, mas sei que vocês são compreensivos e que não vão me odiar, espero.
E como sinal de arrependimento e muitas desculpas: inauguro aqui o primeiro capitulo da história da vida de meu alter ego Jack. Boa leitura!

Eu tenho um carro, cigarros e uma garrafa de Jack Daniel's, não preciso de nada além de um bom blefe para viver. Isso porque ainda tem quem ache que eu preciso de uma casa e emprego fixo.
Mas é como eu disse: Eu sou um apostador, e não preciso de nada além de um blefe perfeito.
Estou há quatro dias dirigindo desde que tive que fugir de Las Vegas. É, eu devo muito dinheiro pra muita gente, mas como diz aquele velho ditado: devo, não pago e nego enquanto puder!
Minha fama aos poucos foi se espalhando, primeiro me chamavam de 'Resteal', pois como sempre dizia: não é o ladrão que enforcam, mas quem é pego roubando. Mas agora todos me chamam de Float, que é a minha especialidade no poker. Você pode me chamar de Jack, não vou me incomodar.
Olhando assim, o sol se pondo e essa estrada a minha frente, nem parece que estou em fuga, mas tudo bem, não tenho pressa, eles só vão me procurar amanhã quando eu não for ao cassino lhes entregar o dinheiro.
Eu já pensei, melhor dizer eu já tentei levar uma vida diferente, ter uma família. No começo pareceu que ia dar tudo certo, que eu teria o mesmo que eu pai teve: um bom emprego, uma boa casa, uma esposa dedicada e filhos.
Trabalhava em uma empresa de construções civis, me casei com uma colega da faculdade e tivemos duas filhas, gêmeas.
Era a vida perfeita, isso claro, até tudo começar a desmoronar...
Descobri que minha esposa estava me traindo com um de meus sócios, comecei a beber e me afundar em dividas. Numa dessas noites de bebidas e brigas, ela foi atrás de mim no bar onde eu me enfiava, ela levou nossas filhas. Brigamos de novo, as meninas estavam chorando enquanto eu gritava com a mãe delas, peguei as chaves e disse que ia dirigir.
Até hoje, esse é o meu maior arrependimento.
Ventava forte, mas não chovia. Eu e minha esposa continuávamos a brigar, no meio de gritos e xingamentos eu perdi o controle do carro, sai da pista e batemos em uma árvore. Eu nunca soube de verdade qual das meninas havia morrido naquele dia.
Desde então tenho agido assim, fugindo do meu passado. Se acha que está pronto para me acompanhar seja bem vindo, mas se tem medo daquilo que vou enfrentar assim como eu tenho sinta-se livre para me deixar seguir sozinho, pois só eu sei os fantasmas que me aguardam.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Capítulo 3 de Roxy - Não sei quanto à vocês, mas eu, eu amo waffles!



Capítulo 3-Problemas na Estrada
Estávamos nessa há alguns dias, eu nem contava quantos eram ( talvez três, que foi quando nossa viagem começou). Passávamos o dia todo na estrada, parávamos de vez em quando para abastecer ou comprar alguma coisa pra comer (o que se resumia em pacotes de batatas fritas, energéticos e doces). Às vezes revezamos quem dirigia e quem acompanhava o motorista, e pra dormir era todo mundo junto, metade do fundo da van ficava comigo e com Anne, e a outra metade com os meninos.
Tínhamos acabado de parar para abastecer quando Anne e eu avistamos um pequeno restaurante de comida caseira, era de manhã e ainda não havíamos comido nada. E tanto tempo sem comer nada além de batatas e doces começa a ser enjoativo. Decidimos comer waffles.
Deliciosos waffles cobertos com caldas de caramelo, morango, chocolate e mel. Simplesmente o paraíso em um waffle.
Ocupamos uma mesa ao fundo e fizemos nossos pedidos.
Dessa vez era o Josh quem estava filmando.
_Cara, eu tô muito ansioso pra chegar logo em NY. Faz muito tempo que eu não vou lá. _ Matt comentou.
_Eu também. _ Josh disse _ Desde que voltei pro Texas não tive tempo de ir lá.
_Eu tô com muita saudade da tia May, faz um tempão que eu não vejo ela.
_Parece que vai ser legal. _ Anne comentou meio tímida.
Aí me lembrei.
_Você nunca foi pra NY, não é? _ ela fez que sim com a cabeça _ Relaxa. Eu vou te levar pra conhecer uns lugares bem legais, e tia May com certeza vai aproveitar pra dar uma de guia turística pra cima da gente.
Começamos a contar pra ela nossos lugares preferidos em NY, e logo estávamos lembrando filmes que tiveram lá como cenário.
Daí a pouco estávamos cantando algumas das músicas de nossa banda.
Os waffles finalmente chegaram e pudemos nos deliciar com sua textura, a calda, o sabor...
_Estou no céu. Por favor, não me tirem daqui. _ falei assim que engoli o primeiro pedaço.
Anne riu, enquanto Matt concordava comigo, e Josh tentava desgrudar um de seus dedos da calda de caramelo (de todas a mais grudenta).
Quando terminamos de comer, a garçonete deixou a conta em cima da mesa e foi até o balcão atender um cliente que havia acabado de entrar.
_Bom... Galera, é isso aí. Essa é nossa última parada na estrada. A próxima é NY. _ Josh disse enquanto pegava as chaves.
_Certo. Anne, você tá com o dinheiro pra pagar? _ perguntei estendendo a mão.
Ela me olhou confusa.
_Não. Eu emprestei pro Josh abastecer a vã.
_O meu acabou ontem na nossa última parada em um mercado naquela cidadezinha. _ Matt disse.
_E eu tive até que pegar emprestado com a Anne hoje. _ Josh se defendeu.
Olhei para o balcão onde a garçonete atendia um casal e duas crianças. Em seguida para o papel indicando que tínhamos que pagar U$50,00.
_Galera. A gente tá sem grana. E não tem nenhum banco de onde a gente pode sacar o dinheiro pra pagar. _ falei.
_E agora? Não tem como a gente sair sem pagar. _ Anne falou.
Voltei a olhar para onde a garçonete ainda atendia aquela família, ela estava longe o bastante para não nos ouvir.
Respirei fundo e falei:
_É o seguinte. _ olhei para cada um deles _Josh, hoje é seu dia de dirigir, então vamos fazer o seguinte. Você vai pra van e liga ela, acelere e deixe-a em ponto de arranque com as portas de trás abertas. Assim que estiver tudo pronto buzine duas vezes seguidas, esse vai ser o sinal. Quando escutarmos a buzina saímos daqui correndo, pulamos na parte de trás da van e você arranca.
_Mas vamos ter que ser rápidos. Vocês deram uma olhada no cozinheiro ali. _ ela apontou para um cara monstruosamente musculoso _Ele com certeza vai nos seguir até onde der, e tenho certeza que ele pode correr mais do que a gente.
_Certo. _ Matt respirou fundo _Vamos fazer isso, e rápido. Pronto, Josh?
Josh sorriu maliciosamente.
_Essa viagem tá se saindo mais legal do que parecia no inicio. Tô nessa.
Ele entregou a filmadora pro Matt que continuava gravando não importa o que houvesse, e saiu pela porta da frente como quem não quer nada, esperamos por uns quinze minutos. Minhas mãos suavam frio, Anne estava pálida e Matt calado demais.
Estava me perguntando por que cargas d’água aquela maldita buzina não tocava de uma vez, quando o som estranho das buzinas soou meio distante, mas reconhecível.  Levantamos da mesa e caminhamos em direção à porta. A garçonete foi até a mesa pegar o dinheiro, mas quando chegou lá não tinha nenhum, só uma nota dizendo: Foi mal =]
Ela não deve ter ficado muito feliz porque foi chamar o cozinheiro e logo estávamos correndo e atravessando aquela porta tão rápido que as pessoas comendo lá ainda devem estar se perguntando o que aconteceu.
O cozinheiro ainda nos seguia pelo estacionamento até o posto de combustível onde a van estava parada com a porta traseira aberta. Pulamos lá e Josh arrancou, enquanto ele saía e tentávamos fechar a porta deu pra ver o cozinheiro correr um pouco, parar e começar a xingar a gente.
É. Aquilo foi hilário.
Estávamos rindo e revendo nossa fuga fenomenal que acabava de ser armazenada no meu notebook, enquanto por dentro vibrávamos sabendo o quão perto a gente estava de NY. Era uma sensação ótima de, pela primeira vez desde a formação da banda, estarmos fazendo algo que nós queríamos, sem ter que dar satisfações. Liberdade. Era essa a sensação que sentíamos.
Com o passar dos minutos, o silêncio foi ficando cada vez maior, já devia ter passado meia hora desde o incidente no posto de gasolina, estávamos cada minuto mais perto. Depois de um tempo podíamos avistar a cidade. Estava lá, enorme e linda como nos lembrávamos.
Mas como nossa sorte parecia variar de uma hora pra outra, fomos parados por um carro da polícia.
_Com tantos carros passando, tinham que parar justo a gente. _ Matt comentou.
_Vai ver a garçonete deu queixa da gente pra polícia. _ Anne disse.
Por sorte não era isso.
_Pra onde as crianças vão? _ um policial de bigode e cara de desconfiado nos olhava através da janela do Josh.
_Estamos indo pra New York. Vamos visitar nossa tia e assistir a Batalha das Bandas. _ falei com meu sorriso mais inocente.
_E onde estão seus pais? _ ele perguntou ainda com um ar desconfiado naquele bigode ridículo.
_Eles não puderam vir. Por causa do trabalho. _ tentei dar uma resposta.
_Certo. _ ele disse, aquele bigode estava me dando nos nervos, coisa horrível _O que acontece crianças. É que uns casais deram queixa do desaparecimento de seus filhos. Engraçado como vocês batem com as descrições que eles fizeram.
_Se duvida da minha palavra pode ligar pra minha tia, ela vai confirmar o que nós dissemos. _ Anne disse enquanto pegava da agenda o número do telefone de tia May e discava do celular do Josh (o único com créditos).
Assim que a chamada foi atendida ela passou o aparelho pro policial. Ele confirmou algumas coisas com ela, e logo entregou o celular.
_É. Ela confirmou a história de vocês. _ ele disse (graças a Deus Anne teve a ideia de ligar antes pra tia May avisando ela da história toda, do que chegarmos de surpresa na casa dela) _Mas se virem por aí quatro adolescentes, dois meninos e duas meninas também, todos do Texas, avisem a policia, estamos procurando por eles.
_Pode deixar. _ Matt concordou com ele.
Eu fiquei me perguntando se aquilo foi uma sorte absurdamente ridícula, ou se aquele policial era realmente burro.
Assim que o policial foi pro carro dele Josh deu a partida e fomos em direção à cidade.
Entrar em NY é algo que tira o folego, uma sensação nostálgica, me fazia lembrar o tempo que morei aqui, até meus pais se divorciarem e mamãe resolver ir morar com vovó no Texas, daí ela se casou, e bem, você já sabe o resto.
Mas não dá pra não ficar sem folego enquanto tenta olhar todos aqueles prédios imeeeeeeensos, e os arranha-céus, e as lojas. Cada loja e shopping incríveis. Teríamos que andar por lá com certeza.
Eu me sentia uma criança quando volto a NY. Não consigo evitar, a sensação é simplesmente maravilhosa demais para ser ignorada.
Olhei para Anne e ela estava da mesma forma que eu, olhando tudo que estava a nossa volta com os olhos bem abertos. Pra não perder nada do que estava passando.
Os garotos não conseguiam conter os sorrisos que aos poucos iam tomando toda face deles.  Nos sentíamos como reis de NY. Era simplesmente a melhor coisa que já fizemos em nossas vidas.
Demos algumas voltas curtas por alguns lugares de que Josh sentia saudades antes de tomar o rumo da casa de tia May.
Enquanto Josh dirigia eu fui guiando, pois era a única que já tinha ido a casa dela. O caminho era tão familiar que pela primeira vez em anos senti como se estivesse indo pra casa. Umas lágrimas bobas escorreram por minha bochecha.
_Tá chorando por quê? _ Josh perguntou enquanto me olhava pelo retrovisor.
_Não foi nada. É só que, faz tanto tempo. Desde que mamãe se divorciou. Sei lá. Acho que foi só saudade mesmo. _ respondi.
Anne me estendeu um lenço, enxuguei aquelas lágrimas e logo estava sorrindo de novo.
_Tia May deve ser uma tia bem legal. _ Anne comentou.
_De repente é daquelas que usam avental e vivem fazendo biscoitos, e outras comidas caseiras porque não suporta o ‘Mac’. _ Matt disse enquanto ria.
_Ou então é uma daquelas mulheres que vive em shoppings e lojas caras experimentando sapatos, e nunca decide o que comprar logo de uma vez. _ Josh disse rindo ainda mais.
_Por quê? Você tem alguma tia assim? _ Anne zombou.
_Não... _ ele começou, mas foi cortado por Matt.
_A mãe dele é que é desse jeito.
Eu comecei a rir tanto que tive que morder minha mão pra parar.
_Ainda me lembro _ comecei _ Da vez em que você deu um jeito de escapar e ela me levou pro shopping com ela. Passamos umas três horas em cada loja que ela via, e no final ela simplesmente disse que não queria comprar nada porque não gostou. E ela experimentou praticamente tudo o que estava à venda no shopping.
Nesse instante ninguém mais continha o riso, parecia que havia bem mais do que quatro adolescentes dentro daquela vã.
Já fazia um tempo que não se viam mais lojas, apenas casas, grandes e imponentes casas antigas feita de madeira e pedra. No fim de uma rua com bem poucas casas (se formos comparar pelas outras em que passamos) estava uma casa beeeeeeem grande.  Não possuía outros andares, com janelas enormes que iam do chão ao teto, muitas flores plantadas a esmo, cadeiras brancas na varanda, o carro devia estar na garagem, mas não dava pra ver por estar fechada.
Josh estacionou de frente para a porta da garagem.
Matt e Josh já estavam descarregando nossas bagagens da vã para agilizar as coisas. Anne pegou suas malas e tudo aquilo que fosse dela e ela conseguisse carregar sozinha, eu fiz o mesmo com minhas coisas (dando um jeito de equilibrar o meu Jack Skellington sobre a capa onde estava minha guitarra). Os meninos pegaram todo o resto, que em outras palavras quer dizer as malas deles, dentre outras coisas. Fomos praticamente correndo até a porta da frente da casa da tia May, e só pra constar aqui, deviam ter pelo menos umas três vizinhas nos olhando de suas casas.
Parei de andar para checar e ver quantas eram.
_Nem pense nisso. _ Anne já foi logo cortando.
_Eu só queria checar pra ver quantas eram. _ fiz um bico gigante, mas ela não se comoveu.
_Quatro. _ Josh respondeu _Se contar o menininho de bicicleta.
Matt estava rindo da nossa conversa enquanto tentava não deixar suas coisas caírem. Daria muito trabalho pega-las do chão, mais até do que carrega-las.
Apertei a campainha com o cotovelo, enquanto mantinha minha mala na mão.
O som de passos abafados por tecido vinha de algum ponto distante da casa até nós. Logo uma mulher vinha nos atender.
_Roxy querida, finalmente você chegou! _ tia May veio pra cima de mim.
Meus amigos ficaram de queixo caído enquanto tia May tentava me abraçar (em outras palavras tentava me estrangular).

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Veneza vs Florença

Uma viagem à Itália é sempre uma maravilha, mas levanta a questão: Onde ir primeiro? Veneza ou Florença? E se só é possível ir para uma dessas cidades, qual?

Vamos falar aqui um pouquinho de cada uma dessas lindas cidades. Aproveitem e façam suas escolhas...

Veneza
A maioria dos turistas quando decide visitar Veneza tenta usar como guia um mapa, já vou dizendo logo aqui: se sua intenção é se perder, está no caminho certo!
Não que seja impossível andar sozinho por Veneza, mas você precisa estar preparado para pedir (muita) informação, ou pode acabar se perdendo no belo labirinto que é Veneza.
Mas não se assuste se você se perder, pois as verdadeiras joias de Veneza estão ali, escondidas dos olhos daqueles que seguem à risca os guias, estão apenas esperando serem encontrados.
As hidrovias são o que mais chamam a atenção nesta cidade, não encontrará no mundo um caminho para ser percorrido por gondolas mais belo que este, por sorte as três grandes atrações para os turistas se encontram na mesma praça a Piazza San Marco, são: Basílica de São Marcos, o Palácio Doge e a Torre dell’Orologio.
Quer uma dica quentinha e de graça: A melhor vista da cidade é do Campanário de São Marcos, de lá você consegue ver o Lido, toda a lagoa e se você der sorte e for um dia bonito e ensolarado, até as Dolomitas.


Florença
Florenzza mia Florenzza! O berço do Renascimento, morada dos grandes artistas e a mais bela das cidades na Toscana. Não há como resistir a esta cidade.
Se passar por lá, tente visitar a Galleria degli Uffizi, mas se a fila estiver grande demais para tempo de menos, dê uma caminhado ao longo do Arno, conheça as belezas que apenas alguém nascido lá é capaz de conhecer, Desvende Florença!
Atravesse a Ponte Vechio e vá ao jardim de Boboli para ter uma vista esplêndida do Duomo, você não vai se arrepender.
Vá a Galleria dell'Accademia, e se não puder vá a Piazzale Michelangelo ver a réplica em tamanho natural de David! Não fique parado!
Perca-se em Florença e descubra aquilo que os guias turísticos não mencionam. Sinta na atmosfera desta histórica cidade aquele sentimento que preencheu a alma dos grandes renascentistas.
E não se esqueça de dar uma passada na Piazza della Signoria  e Santa Croce.
E quando estiver no meio da Ponte Vechio grite a plenos pulmões: FLORENZZA MIA FLORENZZA!


Il bacio, miei piccoli.
Jack.

Poker

              O negócio é o seguinte. Eu comecei a jogar Poker, é, já sei o que estão pensando, que jogar é um vicio e que vai acabar me levando a ruína. Mas, eu nunca escuto ninguém mesmo, não é?
       Adoro jogar Poker, e um dos meus desejos é passar uma temporada em Las Vegas apostando enquanto der. 
          Não é nem um pouco a minha cara, né? Mas este é o perfil do meu alter-ego, um apostador, fumante inveterado viciado em ouvir rock.
           Daí a pergunta: Por que criar um alter-ego?
           Simples meus caros e amados leitores: eu sou louca. Verdade, doidinha de pedra! E, para extravasar a loucura nada melhor que um alter-ego excêntrico, ou vão dizer que não. Mas prometo desde já que ele é tão ácido e sagaz quanto eu, vocês logo, logo vão se acostumar com a outra versão de Jack Roger que aparecerá por aqui em pequenos episódios da vida dele (episódios que nada tem a ver com o romance Roxy). A série se chamará Float, que para quem não sabe é um tipo de blefe elegante e arriscado no poker que deixa o oponente sem saber como foi derrotado.
           Acompanhem a vida desse apostador, rodando pelos Estados Unidos sem nada no bolso além de um baralho e fichas de poker, e saibam mais sobre ele e porque leva uma vida assim.
            Eu acho que vai ser legal, e você? Aposta quanto?

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Botando o Pé na Estrada - 2º capítulo de Roxy


Capítulo 2-Fuga
_Venham comer! _ mamãe gritava do andar de baixo.
Escondemos a revista sob uma tabua solta que tinha debaixo da minha cama, onde ficavam a maioria das minhas revistas e métodos de guitarra que não poderiam ser descobertos, afinal, mamãe e seu marido deveriam pensar que Anne e eu tocávamos apenas na igreja (sonhem queridos).
Ela e Bill já estavam sentados à mesa nos esperando quando chegamos. Não sei se mencionei, mas o nome do meu padrasto é Bill, minha mãe se chama Kate e o meu pai Travis.
_Comam rápido que temos que ir à casa da mãe do Bill. _ mamãe foi dizendo.
Anne e eu nos olhamos, só de ver a cara que fizemos mamãe já entendeu que não queríamos ir, o que não quer dizer que ela não vai nos obrigar.
_O que fizeram hoje garotas? _ Bill perguntou interessado.
_Vimos TV. _ Anne começou a contar.
_E depois fomos à casa do Josh encontrar com ele e Matt. _ continuei.
_Aí ficamos andando pela cidade. _ ela completou.
Bill olhou para mamãe com aquela cara que ele sempre fazia quando ficava sabendo que estivemos com os meninos. Eu não vejo problema em andar com os garotos, eles são legais, mas Bill e mamãe não acham que eles são boa companhia. Acham que eles passam uma imagem ruim pra gente. Até parece.
_Talvez vocês devessem andar com algumas garotas da sua idade. _ Bill começou a sugerir.
Fingi que nem o escutava, Anne tentava não olhar para o rosto dele. Talvez ela fosse vomitar.
Terminamos de comer em silêncio, depois mamãe mandou que pegássemos nossas bolsas para irmos logo.
Chegamos à casa da mãe do Bill. Era uma casa bonita e grande, daquelas que parecem de boneca, toda cor de rosa clara com cerca branca e cortinas em todas as janelas e um jardim na frente da varanda.
_Oi Linda. _ mamãe cumprimentou a mãe de Bill.
_Olá Kate, Bill. _ então se virou para nós _Como estão garotas?
_Bem. _ respondemos em uníssono.
Linda me dava medo, ela não era tão alta, mas parecia ser, era meio gorda, tinha um rosto quadrado, olhos pequenos e escuros, seus cabelos eram castanhos ainda mais claros que os de Anne, e seus cachos curtos formavam algo parecido com um capacete (sei que foi uma descrição maldosa, mas é a pura verdade, eu juro).
O tempo parecia não passar, eu estava contando os minutos para chegar em casa e fazer a inscrição da minha banda, mas parecia que toda vez que eu olhava no relógio ele se movia mais devagar, como que de propósito.
Anne e eu estávamos na cozinha. A conversa entre eles parecia não acabar, até que eu os escutei falando sobre Josh e Matt.
 _Não sei se eles são bons amigos, se me entende. _ a voz de Bill veio da sala.
_Eu penso o mesmo. _ mamãe disse _Desde que começaram a andar com esses garotos que elas estão estranhas, e parecem estar escondendo alguma coisa.
Cutuquei Anne e puxei-a pra perto de mim, assim ela também ia escutar.
_Vocês têm é que cortar essa amizade de uma vez. _ a voz de Linda soou tão autoritária que me deu vontade de vomitar.
Olhei para Anne, ela tinha os olhos brilhantes de lágrimas.
Então tomei a decisão de que não deixaria ninguém fazer Anne chorar, agora ela era minha irmãzinha, e como Tom me disse uma vez: irmãos são os melhores amigos que você pode ter na vida, e é nosso dever proteger os amigos.
_Fica tranquila Anne. _ disse enquanto pousava uma mão em seu ombro _Ninguém vai separar o Sweetpoison.  Deixe-os falar, nada do que fizerem vai nos impedir.
Anne e eu continuamos na cozinha, planejando toda nossa viagem.
Os planos são mais ou menos os seguintes:
 !Fazemos a inscrição hoje à noite;
!Arrumaremos nossas malas quando todos estiverem dormindo;
!Vamos pra escola de manhã como fazemos sempre;
!Assistiremos às aulas normalmente, e durante o intervalo fugimos no carro do Josh;
 !Vamos dirigir até NY;
!Chegando lá vamos pra casa da tia May. Onde ficamos até terminar a primeira parte da competição,
!Assim que saírem os resultados vamos pra Califórnia, ou voltamos pro Texas.
Os planos estavam definidos, era só por em pratica. O que não quer dizer que vai ser fácil.
_Roxy e eu vamos pra cima, ok? _ Anne disse assim que chegamos em casa.
Mamãe nem perguntou nada. Estranho.
            Fomos para o nosso quarto, Anne ligou o computador e já foi entrando no site do Torneio para fazer nossa inscrição. Preenchemos todo o formulário, estava tudo pronto. Imprimimos o certificado de inscrição e guardamos dentro da bolsa da Anne (ela é praticamente a mais responsável entre nós duas, então...).

        Escutei minha mãe bater na porta, Anne desligou o computador o mais rápido que deu (o que significa que ela puxou o plugue da tomada e o PC apagou).
            _Oi... Mãe. _ cumprimentei tentando dar uma disfarçada e não abrir a porta.
            _O que vocês estão aprontando aí dentro? _ ela perguntou tentando olhar lá dentro.
            _Nada. _ Anne respondeu enquanto parava do meu lado e colocava a cabeça encostada perto da porta, agora sim mamãe não veria nada, ou entraria no quarto.
            Mamãe nos olhou daquele jeito, como se fosse arrancar a verdade a força de nossas mentes, nem preciso dizer que não deu certo.
            _Bom, acho que já vamos dormir. Certo, Anne? _ me virei para ela.
            Mamãe ficou nos olhando ainda mais confusa quando eu disse isso.
            _É. Amanhã é segunda, e é o dia que temos Educação Física, então é melhor irmos dormir, para aguentar uma hora de tortura.
            _Boa noite mãe. _ disse dando-lhe um beijo de boa noite.
            _Boa noite. _ Anne disse fazendo o mesmo que eu.
            Estava fechando a porta quando ouvi mamãe murmurar um ‘boa noite’ meio confuso.
            Assim que os passos dela se afastaram começamos a rir.
            Juntamos tudo aquilo que íamos levar para NY, nossas roupas, CD’s, tênis, máquina fotográfica, uma filmadora pequena, minha guitarra, o que conseguimos encontrar de dinheiro, vários pacotes de salgadinhos e meu notebook.
            _Você não vai levar isso, vai? _ Anne me perguntava com uma cara de quem ia rir.
            _Claro que vou! _ rebati fingindo estar ofendida.
            _Fala sério.
            _Eu não vou deixar o meu boneco de pelúcia do Jack Skellington pra trás, ele esteve em todos os nossos ensaios, faz parte da banda.
            _Isso é ridículo. _ ela disse rindo.
            _E ter uma foto do Josh escondida dentro do travesseiro é algo nada ridículo, certo? _ provoquei.
            _Fica quieta. _ ela jogou uma almofada em mim e começamos a rir, enquanto dávamos inicio a uma guerra de travesseiros.
            No meio da bagunça deu pra escutar um carro buzinar duas vezes. Era o sinal, lá fora os garotos estavam esperando pra pegar nossas coisas (não tinha como a gente levar tudo isso pra escola amanhã sem chamar a atenção).
            Abri a janela enquanto Anne pegava algumas das nossas coisas.
            Fomos jogando tudo para os garotos com o cuidado pra não deixar nada cair (o quarto é no segundo andar, se alguma coisa cair vai se espatifar feio). Passamos minha guitarra com o máximo de cuidado, e depois Anne jogou o Jack pela janela.
            _Vocês vão mesmo levar isso? _ Josh perguntou enquanto segurava o boneco do Jack pela perna.
            _É coisa da Roxy. _ Anne respondeu.
            _Qual é. _ coloquei minha cabeça pro lado de fora da janela do lado da Anne _Ele é um membro da banda!
            _Se for assim eu vou levar o Mike. _ Matt disse.
            _Mas o Mike é um cachorro! _ Josh falou incrédulo.
            _Além do mais, Mike não participou dos ensaios. _ falei mostrando a língua.
            _Assim até parece que esse boneco faz alguma coisa além de ficar jogado perto dos amplificadores. _ Anne zombou.
            _Você está do lado de quem? _ perguntei.
            _Acho que do das pessoas sensatas. _ Josh falou.
            Matt começou a rir, enquanto jogávamos os pacotes de salgadinhos pra eles.
            _É tudo.
            _Ok. _ respondeu Matt.
            _Nos vemos amanhã na escola. _ Josh disse enquanto os dois entravam no carro.
            Anne eu fomos nos deitar, mas ainda assim levamos horas pra dormir, a ansiedade parecia que tomava conta de nossos corpos.
            O despertador começou a tocar as seis e meia, tentei alcança-lo e quando consegui o joguei com tanta força na parede que ele parou de tocar. Anne acordou assustada.
            _Hora de ir pra aula... ? _ ela perguntou meio confusa.
            _É por ai. _ respondi.
            Ela levantou, pegou uma muda de roupa e foi pro banheiro. Assim que saiu eu entrei.
            Fomos correndo pra cozinha tomar nosso café, Anne olhou no celular, estávamos atrasadas como todos os dias.
_É melhor irmos logo Anne. _ falei enquanto engolia meu café o mais rápido que conseguia.
Ela só concordou com a cabeça. Mamãe nos olhava estranhada, em seguida olhou para Bill.
_Pra que tanta presa. Se quiserem posso leva-las pra escola hoje. _ Bill sugeriu.
_Tudo bem pai. _ Anne falou _Já estamos acostumadas a ir correndo até a escola.
Peguei minha mochila, Anne pegou a dela e fomos correndo até o hall de entrada.
_Tchau! _ gritamos de lá, antes de deixar a porta bater com força na nossa pressa.
Fomos correndo por todo o caminho, todas aquelas casas brancas com jardins bem cuidados e lojas tradicionais me davam enjoo.
Chegamos à escola, era um prédio grande de tijolos nus, havia algumas árvores e embaixo delas, bancos, onde alguns garotos ficavam sentados até o inicio das aulas.
_Hei! _ Matt nos chamou do outro lado do pátio.
Fomos até lá.
_Cadê o Josh? _ Anne perguntou.
Vi como ela ficou um pouco vermelha perguntando isso, por sorte o Matt nem percebeu.
_Ele tá vindo ai. _ respondeu enquanto nos sentávamos embaixo de uma árvore _Teve que inventar uma desculpa pra explicar pro pai dele porque ia pegar o carro só pra vir na escola.
_Certo. _ concordei _Animado?
_Cara, eu nem dormi ontem. _ ele respondeu.
_Nós também não. Levou tipo assim, umas três horas pra gente dormir. _ Anne contou, ela quase vibrava de ansiedade.
_Não vejo a hora de estarmos na estrada rumo a NY. _ falei enquanto deitava na grama e olhava pras folhas da árvore.
Os minutos foram passando, o sinal marcando o inicio das aulas já tinha tocado e ainda estávamos lá conversando e esperando que Josh chegasse.
Anne e Matt ainda conversavam sobre como seria a Batalha, eu já nem prestava mais atenção, só olhava pras folhas verdes contrastando com o céu de um azul ‘quente’, se me entende, é aquela cor azul claro que o céu tem nos dias em que o sol está muito quente e as nuvens não querem aparecer. Fechei os olhos e aproveitei o frescor da sombra daquela árvore quando percebi que alguém estava entre mim e os poucos raios de sol que atravessam os galhos. Abri os olhos e Josh estava parado ali.
_Conseguiu o carro? _ perguntei.
_Você tinha alguma dúvida? _ ele rebateu.
Matt levantou e eles bateram as mãos em sinal de tarefa cumprida. Anne se levantou sorridente só de imaginar que daqui a pouco estaremos indo rumo ao nosso destino.
Levantei da grama, limpei minha roupa e peguei minha mochila.
_Melhor irmos pra sala a aula de Educação Física acabou há uns cinco minutos, e agora temos Biologia. _ Anne disse.
Caminhei desanimada pra sala enquanto Anne me puxava pela mão.
_Ela tá certa. _ Matt concordou _Temos que manter a fachada.
Passamos a segunda aula repassando as letras e os tempos de nossas músicas. Na terceira aula, nossa adorada professora de inglês decidiu nos dar uma avaliação surpresa (notem a ironia em 'adorada', por favor).
Comecei a jogar pedaços de papel amassados na cabeça do Josh, até ele virar para me olhar.
_O que você quer? _ ele sussurrou apressado.
_Me passa as respostas.
_Ei! Eu também tô nessa. _ Matt sussurrou pra gente.
_Se não falarem mais baixo, aquela velha vai escutar vocês. _ Anne nos advertiu.
_Eu só quero que alguém me passe cola. _ expliquei.
_Idem. _ foi a resposta de Matt.
_Então deviam perguntar pra alguém que estudou! _ Josh falava enquanto mostrava sua folha em branco.
Prendemos o riso, logo Anne estava rabiscando as resposta para nós em um pedaço de papel. Matt foi o primeiro a pegar a folha e enquanto copiávamos Anne nos explicava o que não conseguíamos ler. A bruxa velha nos cercou sem que ninguém notasse.
Ela pegou a folha e deu uma olhada, percebi que Anne estava paralisa em sua cadeira.
_Estão colando? _ a pergunta soou mais como uma afirmação.
_É claro que não. _ respondi com ar falsamente ofendido, ela me encarou cética _ Estamos apenas comparando nossas respostas.
Os meninos ficaram vermelhos, até que não aguentaram mais e explodiram em risadas. O resto da turma começou a rir. A bruxa velha ficou tão irritada que nos mandou pra fora da sala.
Olhei para Anne e os meninos, todos estávamos com nossas mochilas nas mãos. Não havia melhor hora pra dar o fora desse lugar.
_E aí? – perguntei
_Vamos cair fora daqui. _ Anne tomou a iniciativa, algo inesperado.
Não que ela nunca tome a iniciativa em nada, é só que, sei lá. Ela é sempre tão certa, e estudiosa e tal, que não dá pra imaginar ela dizendo algo assim. Normalmente sou eu ou um dos garotos. Mas é bom que tenha sido ela, é um sinal de que ela não está se sentindo forçada a fazer algo ‘pela banda’ ou coisa do tipo, se é que me entendem. Eu não quero força-la a nada, ela é legal demais.
Pegamos nossas mochilas e fomos andando pelos corredores como quem não quer nada. Chegamos no estacionamento dos alunos e entramos na van do Josh (na verdade é do pai dele, mas como o pai dele não faz ideia de que a pegamos –ele pensa que foi o carro do Josh- nós trocamos a placa para o caso de se ele der queixa a polícia não nos encontre, em outras palavras a van é do Josh). Anne e eu ficamos na parte de trás e os garotos no banco da frente. O legal dessa van é que na parte de trás ela só tem um banco na lateral, e o resto do espaço é vazio, exceto pelo carpete, e nossas coisas que ficaram espalhadas. Empurramos tudo para o fundo e ficamos deitadas sobre o carpete cobertas pelo edredom cor de rosa choque da Anne. O ‘Jack’ estava com a gente.
_Próxima parada New York! _ gritei de onde estava deitada.
Meu grito foi seguido por uma almofada jogada na cara e risos.
Matt pegou minha filmadora e começou a gravar a maior aventura da nossa banda.
Josh acelerou o máximo que pode e saiu cantando pneus.